quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Livros de chão de cabeceira

A fuga da família real para o Rio de Janeiro, devido às invasões Napoleónicas. Desde Dª Maria I a D. Pedro e D. Miguel. Um romace histórico muito bem contado. Um livro recheado de emoção desde a navegação até ao Brasil, até às atitudes loucas de Dª Carlota Joaquina.



À espera de continuação está Na Patagónia, comecei mas entretanto fui para Portugal, não o levei, ficou a meio. Voltarei a ele em breve. Um descrição muito interessante de Bruce Chatwin sobre a viagem dele à Patagónia. Bom para ir preparando a minha!

Ano Paulino, 2000 anos do nascimento de São Paulo. O desafio da Igreja Católica é conhecer São Paulo, ouvir São Paulo em 52 encontros, um por semana. A mim foi-me lançado o desafio pelo meu pároco, Sr. Abade Paulo Franco de todas as semanas escrever a minha reflexão para o site da Paróquia do Parque das Nações. Uma maneira de não estar tão longe.

Por último está História de Lisboa, oferecido pelo meu querio amigo André, o meu Valete , nos meus anos. Estou curioso por o começar a ler, já desfolhei. Será já a seguir, mesmo antes de terminar Na Patagónia. Obrigado André!


segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Quase em Brandjochspietze!!

Ontem foi dia de caminhada. Na semana passada durante os almoços começamos a falar em ir fazer um trekking este domingo. No final acabei por ir eu e a Michaela, uma colega do grupo que estudou 6 meses em Portugal e fala um bocadinho de português. Mais ninguém se juntou a nós, mas não foi por isso que ficamos em casa. Depois de ter estado o dia todo de sábado na sorna a recuperar da noite anterior, tive coragem para no domingo acordar cedo para começarmos cedo a caminhar. Mesmo assim encontramo-nos às 9:30 e apenas às 10:30 começamos a andar. O destino era Frau Hitt e Brandjochspietze. Foi dificil de convencer a Michaela que podiamos ir para o destino que ela queria, mas a rapariga estava cheio de medo que aqui o português não aguentasse por só estar habituado a caminhar na praia. Mas deixem que já vos contos. Subimos de teleférico até Seegrube e daí começamos a andar depois de escolhermos bem o trilho no mapa do português.


Depois de escolhido o trilho foi por pernas ao caminho e começar a andar. Tinhamos algumas horas pela frente, pelo que há que não perder tempo. Andando e conversando um pouco em português um pouco em alemão e a maioria em inglês. Gente havia muita, é natural aos domingos, mas à medida que nos afastamos do teleférico foi ficando cada vez menos. Ao primeiro ponto chegámos depois de umas horas de caminho, Frau Hitt. É uma rocha com 2339 m de altura, com uma cruz no topo. Até aqui estivemos sempre a andar no lado sul de nordkatte, perto de Frau Hitt atingimos o topo da cordilheira e aí foi possível deslumbrar o mar de montanhas para o lado norte, sobre a Alemanha.


É claro que quando cheguei perto do monte de rochas de nome Frau Hitt, que a minha vontade foi trepar por ali acima que nem uma osga, mas tive logo uma voz a dizer não, é muito perigoso. Enfim, comecei a ver em que tipo de praia estou eu habituado a caminhar, e onde é que esta gente das montanhas tem coragem de trepar por ali a cima! Cedi, um pouco frustrado, mas o pico a seguir Brandjochspietze puxava muito mais, devido à altura e acredito que a vista seria muito mais espectacular. Lá nos pusemos a caminho, por um trilho cada vez mais estreito no meio de rochas e com o ar cada vez mais frio.
Lá fomos subindo por entre as rochas. Cada vez mais frio e cada vez mais escalada em vez de caminhada. Chegou um ponto que já se tinha de subir com ajudas de cabos, o gelo era bastante e o pseudo caminho cada vai mais estreito, nada próprio para pessoas que tenham vertigens. Foi nesse ponto que a menina das montanhas convenceu o português que estava decidido a ir até ao topo, a ficar por ali porque ela já não conseguia ir mais longe. aproveitei para almoçar porque já estava meio esfomeado.



Depois do almoço e de pão ao corvo foi altura de descer, parte difícil. Piso cheio de pedra solta e muito a pique. Detesto descidas. Pelo caminho aproveitei para ligar à Carla Sofia e dar-lhe os parabéns pelo 31 onde se meteu. Descemos até Höttinger Alm para saborearmos um café e nos refrescarmos com uma magnífica cerveja.


A rocha pontiaguda que se vê do lado direito é Frau Hitt, andando para a esquerda e subindo, o primeiro pequeno cotovelo que se vê quase no topo foi onde almoçamos e mais acima no topo é Brandjochspietze.

domingo, 26 de outubro de 2008

Toni's party

Toni é um amigo alemão. Acho que já vos falei dele, um que conheci através das aulas de alemão. Esteve um ano a estudar em Lisboa e por isso fala português. É aluno de arquitectura, curso que funciona no mesmo campus onde eu estou. Ele mudou de casa exactamente na mesma altura que eu vim para esta casa. Na sexta houve na casa dele uma festa, como é normal em apartamentos de estudantes. Quem não fez erasmus de certo já viu a residência espanhola, pelo que tem uma ideia do que falo!

Às dez da noite lá apareci eu. É sempre um pouco estranho porque nunca conheço muita gente e a língua mais falada é o alemão. Mas ao fim de meia dúzia de minutos já estou bem inserido. Moram 3 na mesma casa, pelo que havia amigos dos 3. Foi uma noite a conhecer pessoas. Entretanto encontrei (já sabia que ia lá estar) uma nova amiga, a Anna que é filha de uma amiga da Lorne de Viena. Um undo pequeno. Depois de Viena e de ter conhecido a mãe dela pela Lorne, enviei-lhe um email e a semana passada conhecemo-nos. Também ela é estudante de arquitectura.

Voltando à festa, quer dizer também não há assim tanto mais para contar. As cervejas foram muitas e essas eu perdi-lhe a conta. Para mim acabou por volta das 4 da matina, hora a que caminhei pelo frio da noite até minha casa. A pergunta feita por 90% das pessoas a quem disse que era português foi: "Português e não fazes surf?"

sábado, 25 de outubro de 2008

A prenda da Madrinha


Agora só falta a neve!!

O freizeitteiket já está comprado o curso de snowboard de fim-de-semana também já está marcado. Este é o meu inverno!

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Depois das férias

Regressei ontem. Era uma da tarde quando cheguei a casa. Vim de directa, pois o voo foi às 6:15 da matina. Para quê deitar-me? Hoje recomecei o trabalho, com grande dificuldade, confesso. Não me apetecia nada voltar, fez-me muito bem esta temporada em Portugal.

De facto foi uma temporada. O momento alto foi sem dúvida o casamento do David e da Ana. Além de ser o meu último irmão a casar, foi o irmão com quem mais tempo vivi, com quem mais segredos partilhei, com quem tive mais cumplicidade. Temos um relacionamento saudável, amigo, sincero... Com Ana, por osmose, desde há uns anos atrás, que o relacionamento é idêntico. Espero que eles sejam muito felizes e que se lembrem que têm sempre este irmão aqui disponível para o que der e vier.

As aulas de alemão recomeçaram hoje, cada vez mais difícil. A ver vamos como diz o cego...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

UFA, já me livrei de um 31!

Obrigado pela prenda dos 3000 visitores.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

06.10.07 - 06.10.08

Já lá vai um ano!!!

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Regresso

É muito bom voltar...