sexta-feira, 30 de maio de 2008

Grande ARRAIAL

Espero que S. Pedro vos ajude. Se precisarem de um bocadinho de sol e calor eu envio-vos directamente dos Alpes Tiroleses. Aqui nao se aguenta.
Divirtam-se à brava, comam muitas sardinhas e caracois e bebam essa magnífica sangria!

quinta-feira, 29 de maio de 2008

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Nos Passos de Magalhaes (II)

Aproveitei a ida a Portugal para comprar o último livro do Goncalo Cadilhe. Já o li quase todo. Recomendo que o leiam.

Já agora o goncalo vai estar na feira do livro e tem uma sessão de autógrafos no dia 29 de Maio às 21h30!

Se lá forem, perguntem-lhe se carne de cao é bom!

Uma semana em Portugal


Pois já há muito que nao escrevia, isto porque estive uma semana no Algarve numa conferencia. Mas digo-vos uma coisa, isto de ir a Portugal e ficar num hotel onde nao se fala portugues, deixa-me desiludido. Mas enfim, la se passou.


O primeiro fim de semana foi passado na companhia de amigos, que se deslocaram a terras algarvias para passarmos o fim de semana juntos. O tempo nao ajudou, mas nao se pode ter tudo. No domingo à noite comecou a conferencia, dois dias de summer school e 3 dias e meio de conferencia. Fiz a minha primeira apresentacao numa conferencia cientifica. Fui elogiado, apesar dos imensos nervos correu muito bem.


Na quinta feira ao jantar tinha combinado com os meus pais adoptivos uma jantarada, estes tambem desceram ate ao Algarve para estar comigo. Mas com eles levaram também a Gilinha e o Brito. Aproveito para vos agradecer e vos dizer o quanto feliz me fizeram!


Quando marquei voo, combinei com o meu colega Harald ficarmos até domingo para fazermos praia, infelizmente o tempo nao nos deixou... Nem parecia que estava em Portugal. Parece que por lá continua o mau tempo!!


Regressei a Innsbruck no domingo à noite, já de madrugada.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Venedig

Sábado 6 da manhã. As quatro nações, Portugal, Canadá, Suécia e Áustria. A direção é Veneza. O fim de semana é comprido há que aproveitar. O sol que não brilha em Portugal, acompanhou-nos durante toda a viagem.


Ao meio dia estávamos a chegar ao parque de campismo onde ficámos instalados. Feito o check in e pousadas as mochilas, aí vamos nós para a cidade das gôndolas. Para mim, Johan e Noémi é a primeira vez que estamos em Itália. O Stefan já conhece Veneza. Entramos na cidade atravessamos a primeira ponte que encontramos. Sentamo-nos na beira de um canal a apreciar as gôndolas, a comer uma bucha e a beber uma cerveja. Depois de termos o estômago recomposto, há que aproveitar a cidade. Metemo-nos pelas ruas estreitas e tentámos fugir das multidões de japoneses e turistas.

Ao final da tarde chegámos à praça de S Marcos. Imponente, mas os turistas são tantos que perde toda a mística. Depois da praça, o cansaço já se fazia sentir nas pernas e a sede começa a apertar. Procurámos uma loja para comprar um refresco de cevada fresquinho e sentámo-nos num canal ao sol que nem lagartos. Ficámos por ali talvez uma hora e depois fomos restabelecer forças. O tempo para ficar na ilha não era muito, pois o último autocarro era pouco depiis das 10pm.

Pequeno almoço à beira da piscina, o sol está outra vez a todo o vapor. Temos que voltar à ilha, comprar alguns recuerdos e dar mais umas passeatas. Depois de muitas voltas, e a meu pedido, lá encontrámos uma loja de máscaras que eu tinha visto no dia anterior. São fabricadas ali pelo dono da loja. Comprei uma cara de pinóquio e uma tradicional.

Há uma prova de canoagem ou gondolagem... Sentamo-nos a ver, muitos países vão passando entres os quais a Áustria, Suécia e França... Portugal nem vê-lo. Aqui a Noémi entra em vantagem, como tem duas nacionalidades...

Combinámos ir à praia quando saissemos da ilha. Lá cmprimos, não temos pressa de voltar a Innsbruck porque gozamos de feriado na segunda. ... Mar... que bom.... Aproveitamos para almoçar (5pm) e estivemos por ali um pouco detados ao sol. O Johan ainda resolveu mergulhar. Às 6 resolvemos arrancar em direcção a Östereich! 1 da manhã lá chegámos nós!

Goa recordada por prisioneiros


Guerra juntou soldados que tiveram a vida por um fio quando tentaram fugir de Pondá
É o dia 19 de Março de 1962, pelas 18.30 horas. Campo de prisioneiros de Pondá, Goa, Índia. Três prisioneiros tentaram a fuga. Denunciada por um furriel português, a ousada manobra falhou e o acto de indisciplina iria ser pago com o fuzilamento dos 1750 militares portugueses, prisioneiros, em Pondá, desde 17 de Dezembro de 1961. A coragem e a diplomacia do tenente-capelão Ferreira da Silva haveria de evitar o banho de sangue. Quarenta e seis anos depois, Fausto Diabinho ainda não consegue conter as lágrimas ao recordar o fatídico 19 de Março. Viu a morte à frente. Lembra os companheiros a desmaiar, as metralhadoras apontadas, o pelotão de fuzilamento e a voz que gritava "Quem se mexer será abatido". Lembra, sobretudo, o tenente-capelão que, num acto heróico, sai da formatura, arriscando a vida, e consegue negociar com o brigadeiro indiano o perdão dos portugueses, evitando o massacre.
Reconhecimento Quarenta e seis anos depois, o Ministério da Defesa reconhece, finalmente, o acto heróico de Joaquim Ferreira da Silva, a quem atribui, a 7 Dezembro do ano passado, a título póstumo, a Medalha Militar de Serviços Distintos, grau ouro. "Se hoje estamos aqui, devemos-lhe a ele", garante o vice-presidente da Associação Nacional dos Prisioneiros de Guerra (ANPG), que, anteontem, prestou, na Póvoa de Varzim, homenagem a Ferreira da Silva."Se fosse vivo, faria 92 anos", recordou Fausto Diabinho, explicando a escolha do dia para homenagear o tenente-capelão, sepultado no cemitério poveiro. Foi igualmente em Maio, em 2003, continuou a explicar, que o Governo reconheceu a condição de prisioneiros de guerra, condecorando todos os ex-militares presos na Índia, Timor, Angola, Moçambique e Guiné. Finalmente, foi também em Maio de 1962 que os mais de três mil portugueses presos na Índia começaram a ser libertados."O ministro da Defesa, na altura Castro Caldas, teve a ousadia de dizer que não houve prisioneiros de guerra na Índia porque simplesmente estavam à espera de transporte", lembrou Fausto Diabinho, que recorda, com tristeza, os mais de 40 anos necessários para que Portugal reconhecesse que, a defender a pátria, três mil militares portugueses foram feitos prisioneiros, durante seis meses, e 29 perderam a vida. Agora, os ex-prisioneiros na Índia festejam, finalmente, o reconhecimento justo de quem "serviu a pátria e perdeu a vida" em defesa dos territórios portugueses de Goa, Damão e Diu.
in Jornal de Notícias

Dia da Mãe

Aqui o dia da mãe foi hoje. Em Roma sê romano! À minha mãe querida (também para a adopativa) um grande beijo e desejo de um feliz dia.

"Eis a tua Mãe" e desde aquela hora o discípulo acolheu-a como sua. Jo 19,27

Homenagem ao Tio Joaquim

Foi este sábado na Póvoa de Varzim inaugurada uma rua e uma lápide em memória do meu Tio Joaquim. A presidir a missa esteve o meu tio Luís, bispo resignatário de Lichinga. Para a nossa família é uma ocasião muito especial, eu apesar de estar longe e em passeio por Veneza, não deixei de estar unido de uma forma especial.

sábado, 10 de maio de 2008

Fins de tarde

Esta semana o tempo esteve fantástico. Sol, calor apetece ir para a praia... mas nem vê-la. Há coisas interessantes aqui. Talvez por as lojas fecharem às 6 da tarde e dos centros comerciais também fecharem a essa hora, a juventude aproveita os finais da tarde para relaxar. Parecem lagartos deitados pelo chão, junto aos passeios pedonais e de bicicletas nas margens do Inn.
Na quarta-feira resolvi sair cedo da faculdade, aí pelas 6:30, quando vinha para casa, no meu percurso habitual de bicicleta, sempre junto ao rio, via-se tiroleses espalhados pelos espaços verdes, muros... Achei engraçado dois rapazes que estavam sentados numa mesa, com uma garrafa de vinho, e dois copos de pé. A imagem era completamente relaxante, de gente que gostar de relaxar. Pena não ter comigo a minha máquina.
Ontem eu o Harald, o Achim e o Michael (um russo que anda por lá), resolvemos ao final ir beber um garrafa de tinto que eu tinha trazido de Paris...Soube bem, sol, vinho, queijo...
Hoje depois do alemão voltei à faculdade, qual não foi o meu espanto, que às 5 da tarde já não estava lá ninguém. Pensei para comigo, irá ficar o parvo do português aqui? Uma tarde de sol a chamar por mim... Liguei ao Achim e desencaminhei-o para umas cervejas junto do rio. Lá estivemos que nem um lagartos, a beber e a comer!
Uma coisa que apreciámos, foi a velocidade com que a neve derreteu esta semana. As montanhas parecem vacas, não as da milka roxas, mas aquelas pretas e brancas. O Inn cada vez leva mais água...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Nos Passos de Magalhães

Estreia no sábado a série chamada "Nos passos de Magalhães" . Esta série segue a viagem realizada por Gonçalo Cadilhe pela vida e rotas de Fernão de Magalhães. Se algum de voces conseguir gravar seria fantástico, eu gostaria imenso de ver!

http://fugaspublico.blogspot.com/2008/05/gonalo-cadilhe-ii-nos-passos-de.html


O livro sai no dia 14 Maio!

Erste Deutsch Teste

Ontem recebi o primeiro teste de alemão:
GUTE (81%)

terça-feira, 6 de maio de 2008

1º dia - 1º de Maio

Pois, depois de 7 meses tive a primeira visita. Não vou descrever o fim de semana todo hoje porque estou meio ensonado e preciso de dormir. Mas vou começar.


O Pedro chegou na 4ª feira á noite, já 5ªfeira. O primeiro dia, 5ª feira é claro que foi passado em Innsbruck, tinha de mostrar a cidade, apesar de para mim já não ser especial.


Demos uma volta pelos pontos principais e turísticos. Começamos por tomar um café no Katzung, aqui ao pé de casa. Depois andámos pela volta dos "tristes". Hofgarten que agora tem lá uma estátua bastante engraçada, esculpida num tronco de uma árvore.
Depois de estarmos no relax no Hofgarten fomos visitar a Hofkirche. Eu já lá tinha ido, logo no início. É bastante interessante. Desta vez aprendi mais umas coisas. É nesta igreja que está o túmulo do Maximilia I, mas só o túmulo porque ele não está lá. Maximiliano I era filho de Dª. Leonor de Portugal filha do rei D. Duarte I. O túmulo de Maximiliano I está no centro da igreja e rodeado de estátudas de pessoas que estiveram ligadas a ele, ou familiares. Tentámos procurar a estátua da mãe, Dª Leonor, mas só encontramos o brazão com as armas portuguesas. Perguntamos a uma guia que lá estava e ela lá nos explicou que a estátua de Dª Leonor não está lá porque nunca chegou a ser acabada. Apesar de não haver estátua, estão lá as nossas armas, bem à vista!

Depois passámos, como não poderia deixar de ser, pela Kröll para comermos um strudel e um sacher torte... De estômago mais arranjado fomos visitar a catedral de S. Tiago. Daí fomos dar um passeio a pé à beira do rio. No caminho acabámos por encontrar a Noémi e o Stefan e estivemos um pouco com eles e acabou ainda por aparecer também o Achim (leia-se Arrim!).

Jantámos no Thai-li-ba e à noite estivemos na Teresien Bräu a beber uma cerveja, de produção própria, com os colegas do alemão.
S E 7 E
SEVEN
SIEBEN

Outro lado

Depois de 7 meses começo a ver o outro lado, o mais cinzento. As novidades deste país deixaram de ser tão novidade. Isso leva a que olhe com outros olhos para a Áustria e para os austríacos. É interessante, mas não bom, ver o quanto xenófobos são. Cada vez se sente mais a frieza desta gente. O que vale são as montanhas, as paisagens, a harmonia, a paz, a segurança. Também não me posso esquecer que este país me deu a oportunidade que Portugal me negou. A oportunidade de crescer profissionalmente, de me sentir realizado, apesar de agora as coisas na faculdade estarem também bastante diferentes, e de eu também já não ser novidade. Pensando fria e racionalmente teria de passar por maus bocados (mas as injustiças custam). ... Mas o sol parece que veio para ficar, dentro de pouco mais de uma semana vou ao Algarve, coisas boas para me darem ânimo.
Amanhã talvez consiga escrever sobre o magnífico fim-de-semana, com sol e com a primeira visita!