o que nao nos falta é sentido de humor!

Jantar com a Valentina e com o Slimane

A Valentina está quase a deixar Innsbruck, já no final de março. Decidimos hoje ir jantar. Fomos a um restaurante sugerido por mim, mas foi a primeira vez que lá fui. Semana mexicana. Comemos bem e acompanhamos com Corona! Recomendo a quem apareça por Innsbruck. www.cafe-gritsch.at

O meu aluno de licenciatura!

Já desde Novembro que tenho a trabalhar comigo um aluno de licenciatura. Praticamente todos os alunos de doutoramento têm um aluno de final de curso, o qual orientam. Este apareceu, pareceu-me trabalhador e fiz com que ficasse a trabalhar comigo. No início era muito aplicado, fazia perguntas muito inteligentes, ganhou a confiança e caiu nas boas graças do chefe. Mas desde o início deste ano que o seu desempenho vem a cair cair cair. Eu pensava que era um mal dos alunos portugueses, os que conheço, mas afinal não, aqui também são maus. Começou por chegar tarde e a más horas, coisa que me irrita solenemente. Perdeu todo o sentido de responsabilidade que mostrou no início. Tem feito asneiras e cometido erros simplesmente por não pensar. O pior foi hoje. O Paul pediu-me para liderar a reunião de grupo porque está doente. Eu assim o fiz. Correu um mail por toda a gente a dizer que todas as apresentações deveriam ser enviadas a mim. Muito poucos apareceram. Os mais velhos, que levamos esta reuniões a sério estivemos presentes. Um dos motivos pelos quais gostamos e não faltamos, é a presença do Tilmann, o grande chefe. Mas, adiante. Depois da reunião vim para o laboratório e passado um bocado apareceu o aluno. Lógico, exigente como sou lhe perguntei porque não tinha aparecido, ao qual tive a seguinte resposta: " nao acordei, é uma sorte ter acordado para estar aqui a esta hora (10:30h)". Respondi: "sabes que as reuniões de grupo são dos momentos mais importantes e o único em que todo o grupo está presente." A resposta: "nunca oiço nada interessante nas reuniões de grupo." Continuei "e apesar disso, é o uníco momento em que estamos com o Tilmann, em que temos a oportunidade de ouvir os seus comentários..." A desgraça: " encontrei o Tilmann no elevador, ele viu-me, e nunca ouvi nenhum comentário interessante do Tilmann". Com esta fiquei sem resposta... Mesmo que os comentários do Tilmann para mim não tivessem qualquer interesse, por uma questão de respeito iria a todas as reuniões de grupo. Porque ele faz ginástica para conseguir estar presente. Mas estamos só a falar de um cientista que muitos na área gostariam de conhecer, cientista esse que nós tratamos por tu, que nos aconselha no trabalho, que deve ser para nós uma referência e ainda mais, que deveremos ser dos últimos alunos a ter a possibilidade de discutir ciência com ele. Concluo apenas que não consigo perceber o que vai na cabeça destes jovens (de 27 anos) e onde está o sentido de responsabilidade e bom senso!

À minha querida irma

Margarida
Era a flor preferida
Da dona desse jardim
onde,em canteiros sem fim
Havia as flores mais garridas
Que Deus na terra pusera...
Fosse Inverno ou Primavera,
Havia sempre uma flor
Cuidada com muito amor.
E toda a gente pensava:
Feliz de quem ali vive,
Feliz de quem ali mora...
Ninguém sabia,porém,
Que lá dentro havia alguém
Que pedia a toda a hora
A vinda de uma menina,que tardava,
E que nunca mais chegava.
As flores do seu jardim
Eram promessa ao Senhor
De plantar sempre uma flor
Até que chegasse um dia
A criança tão esperada.
No dia em que ela viesse
Ser-lhe-ia dado o nome
Da sua flor preferida.
E o Senhor fez-lhe a vontade,
P´ra sua felicidade
Veio ao mundo a
Margarida!

by Célia Santos

Para ti, minha querida irma, no dia das tuas 39 pétalas. Matém sempre a flor que há em ti ,fresca e bela!

medo

de não conseguir
de não chegar ao fim
de perder
de falhar
de não ter quem me espere
de ser esquecido
de esquecer
de olhar na direcção errada
de caminhar num beco sem saída
de ...

Enquanto no lindo rectângulo à beira mar plantado o sol reina, aqui em Innsbruck a temperatura contínua no limiar do positivo. Entre a chuva e a neve vamos por aqui continuando no inverno!

Alessandra passou por cá

Este Sábado tive a simpática visita da minha amiga Alessandra Picollotto. Conheci a Alessandra na conferência de Obergurgl em Novembro. Ela trabalha para a European Science Foundation (ESF) em Bruxelas. Essa conferência foi organizada pela ESF e foi a Alessandra que esteve presente e que a secretariou. A semana passada esteve numa outra em Obergurgl e decidiu passar por Innsbruck para visitar os dois amigos (eu e o Achim). Como o Achim vinha dos EUA no Sábado, eu fui o anfitrião. Lá fomos passear pela cidade debaixo de chuviscos e de frio. Comer iguarias austríacas e caminhar muito. Antes de jantar e enquanto esperávamos pelo Achim, estivemos a beber uns aperitivos no 360º, depois fomos jantar à Stiftkeller,e tomamos café no C.U.. Hoje de manhã deixei-a no comboio e segui para um longo dia de snowboard. Apesar de cansado e de estar sozinho, diverti-me e fartei-me de "curtir" à brava. Estive a Mutters mas descobri que há ligaçao com outra estância ao lado. Já é só vermelhas. O melhor foi, numa pequena queda, mas mesmo muito pequena, passa um míudo aí com os seus 4 ou 5 anos e para à minha frente a rir-se de mim! Já não há respeito pelos mais velhos!

Um momento em honra de Afonso Tiago

Sexta-feira, fiquei por casa... Estava a ver o telejornal e deparei com a notícia de abertura da morte do Afonso Tiago. Chocou-me talvez por ele também estar emigrado tal como eu e por estar a viver na Alemanha. Ainda não sabem o que aconteceu ... apenas que a vida do Afonso terminou cedo, quando ele lutava pelo seu futuro, certamente com bastante ambição.

Começou a saga da tese!

Por terras de HM the Queen

A partida (por cima da ponta da asa o instituto)

Já estou de regresso a Innsbruck, a retomar a vida normal depois de uns dias de paragem. Os últimos 4 dias foram passados em Londres na companhia de amigos: Nuno, Luís e Pedro. Entre o turismo, a cultura, o lazer e as compras, fez-se um pouco de tudo. Cheguei a Londres na 5ª feira à hora do almoço. À chegada a Victoria station tinha o Luís e o Pedro à espera, eles que tinham voado também de manhã de Lisboa para Londres. A primeira passagem foi por Buckingham Palace. (Para o Luís foi a primeira vez em Londres...), descemos depois a Mall e apanhamos o metro Trafalgar Sq em direcção à Tate. Na Tate lanchamos com a vista sobre o Tamisa olhando na outra margem a catedral de São Paulo. A noite foi caindo e as luzes acendendo. Saimos da Tate e descemos em direcção a Westminster, sempre pela margem do Tamisa, aproveitando para ir fazendo umas fotografias. Cansaço foi aumentando, e como no dia seguinte o Nuno trabalhava, decidimos nesse dia jantar por casa. Tinto português, queijo, enchidos... eguarias! Na 6ª feira de manhã visitamos a catedral de Westminster, nenhum de nós tinha visitado. Vale bem a pena! Da catedral seguimos para Picadilly onde almoçamos e de onde subimos até Hyde park. Deixando Hyde park começamos a descer Oxford street para a digressão de consumo.

Este arco fazia parte do palácio de Buckingham, antes deste ser residência oficial da família real. Quando a rainha Victória mudou a residência para Buckingham, mandou construir a fachada frontal, onde estava antigamente o arco. O arco foi oferecido à cidade de Londres e está colocado na esquina de Hyde Park com Oxford Street

Não é que Londres seja uma cidade barata, mas ter qualquer coisinha comprada em Londres sempre é chique. Umas camisolas nos saldos e uns livros foram as grandes compras. O final do dia, antes do jantar ainda passamos na Foyles, em Charing Cross road. Os dois científicos que queria estavam esgotados. Fiquei-me por outros que não estava para comprar e ainda tirei mais umas referências para quando voltar a Londres comprar. O Nuno veio ter connosco para jantarmos. Fomos comer frango assado ao Nando's! Depois de jantar ainda passamos em Covent Garden a marcar jantar para o dia seguinte. No sábado o objectivo era Greenwich. Apesar de demorarmos quase duas horas para lá chegarmos, devido à manutenção do metro, aproveitamos e saboreamos bem a vsitia. A doca onde ficamos atracados há 2 anos atrás, fica bem próxima. Visitámos o observatório, uma coisa bem feita e claro tiramos várias fotografias nos 0º! Depois de Greenwich, foi tempo de apertar o passo e ir para o Victoria Palace para assistir ao musical Billiy Elliot. Foi a primeira vez que assisti um musical em Londres, e saí de lá deslumbrado. Quem tiver oportunidade não perca este espectáculo! Depois do musical, cerca das 11pm fomos jantar a um restaurante recomendado pelo Paulo Limão, O Sarastro. Bem recomendado. Todo o restaurante é ambientado por ópera. Daí seguimos para casa que o dia já ia longo. No domingo, último dia deste great fim de semana, começamos pelo render da guarda, a meu pedido, apesar de eu ser o único que já tinha assistido. Daí, e a caminho do Britsh Museum, ainda passamos na Foyles, para eu fazer mais uma compra. Tempo para o museu já não foi muito, mas deu para dar uma vista de olhos em algumas salas. A vantagem de ser gratuito! Para o Luís e para o Pedro, que tinham voo ao final da tarde, foi ir para Heathrow, para mim houve mais uma curta noite, já que só apanhei o voo de regresso hoje às 7:30 am! Valeu a pena, obrigado Nuno pela estadia e aos 3 pela companhia!

O regresso!