quarta-feira, 24 de março de 2010

Direito à greve

Ontem foi mais um dia de greve de tudo e de mais alguma coisa. Como é possível? Não compreendo. Em vez de perder as duas horas habituais em transportes para ir trabalhar, perdi mais de 4! Isto tudo agravado por ter podido comer apenas uma pouco gostosa pizza em pleno laboratório, porque todas as cantinas estavam em greve. Direito à greve que esmaga o direito a uma qualidade de vida digna. Direito à greve de uns, que esmagam outros dentro de comboios e cais. Enfim, é o direito à greve. Eu não quero ter esse direito.

Hoje não foi greve, mas mais uma vez alguém que se atirou à linha e o tráfico foi fortemente afectado, o que implica comboios como sardinhas em lata e atrasos irreais. É a segunda vez esta semana. Deve ser pela satisfação do direito à greve que se atiram de felicidade à linha do comboio. Isto é também viver em Paris.

1 comentário:

Anónimo disse...

As greves, teoricamente, são procrssos de fazer valer os direitos de uns que se sentem injustiçados. Pena é que acarretem tantos transtornos a outros. É grande o poder da greve, que devia ser utilizada só em último caso. Mas nem sempre isso acontece.
FF.