domingo, 17 de agosto de 2008

Noites de Innsbruck

Quinta-feira véspera de feriado (para alguns, pois eu trabalhei!), mas o facto de ter de trabalhar a um dia santo não significa que fique em casa à noite. Tenho andado meio revoltado com muitas coisas na faculdade, por isso faz-me bem sair e beber uns copos. (Já sei meu tio, vai responder que espera que sejam de água). Saí da faculdade com o Achim, como é habitual somos nós que fechamos as portas (o pior é que, muitos dos dias, sou eu também que as abro de manhã, mas isso são contas de outro rosário), e combinamos ir beber um copo depois de jantar. O Basti entretanto convidou-nos para ir a casa dele e beber directamente pela garrafa. Ao sair de casa deparei com música na rua, uma orquestra e um rancho estavam a actuar. Vestidos a rigor como manda a tradição em terras do tirol, penso que também sem banho, outra das regras, apresentaram-se em palco e tocaram e dançaram para quem quis assistir! Depois de assistir um pouco e de tirar alguns fotos lá fui até casa do Basti. Sentados à varanda a reclamar com a Áustria e contra os austríacos, entre garrafas de cervejas (garrafas porque eramos 3!) estivemos durante o serão. Depois de chatear durante algum tempo, lá consegui que o Basti viesse para a varanda tocar violino. Os vizinhos começaram a aparecer às janelas, não para atirar com ovos mas para ouvir e aplaudir. O Achim também tentou tocar um pouco de violino, mas o violino dele é um pouco mais sofisticado e amigo do ambiente, é outro tipo de reciclagem, chamada reutilização! Infelizmente, como o dever está a cima do lazer, não pude ficar até muito tarde.




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